Quem está satisfeito com as próprias escolhas não se mete nas escolhas alheias.
Seria pedir demais que cada pessoa vivesse a sua realidade e suas escolhas e respeitasse as escolhas das demais?
Sinceramente, quando a gente pensa que a humanidade está evoluindo, percebemos um grande retrocesso, nunca a temática diversidade foi tão defendida e debatida, entretanto, na prática, a realidade é outra. Em pleno 2017, ainda existem pessoas que atribuem o caráter de uma pessoa ao estado civil dela, dessa forma, uma pessoa divorciada é vista como alguém irresponsável, egoísta e sem valores morais.Eu não sei de onde surgiu a crença de que uma pessoa solteira é infeliz, bem como não sei a origem da premissa de que, uma vez casada, tomará posse da felicidade, automaticamente.
Existem tantos casamentos de fachada, no qual os envolvidos enxergam um ao outro como alguém para descarregar o que tem de pior dentro de si. Mas, são essas pessoas, as primeiras a se incomodarem com alguém que tem a coragem de sair de um casamento infeliz e falido.Uma coisa é fato: uma pessoa que esteja, de fato, feliz com a vida que leva não teria razões para se incomodar com a vida do outro.
Basta pensar: que prejuízo terei pelo fato de alguém ser solteiro, divorciado, casado ou amigado? Então, não há razões para ninguém se incomodar, não é mesmo?
Relatei as interferências e preconceitos referentes ao estado civil, mas isso é perfeitamente aplicável às demais escolhas das pessoas: religião, relacionamentos, modo de criar os filhos, etc.

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